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"Temos um novo terreno", diz secretário municipal sobre segundo Bom Prato

Chefe da pasta de Assistência Social não revelou local em trâmite
"Temos um novo terreno", diz secretário municipal sobre segundo Bom Prato

Fotos: Aline Pereira

Os vereadores receberam nesta tarde (31), Guido Desinde Filho, secretário de Assistência Social do município, para explicar os motivos de atrasos na instalação do Bom Prato HC.

A oitiva se deu após recusa por parte da prefeitura de terreno disponibilizado pelo Hospital das Clínicas. Guido explicou que a Secretaria de Obras realizou inspeção no terreno e constatou que o local indicado era de contenção de água da chuva, sendo inviável a instalação do restaurante.

"Eu acredito que esse contratempo vai ajudar a fazermos um Bom Prato dentro dos padrões que realmente precisamos", disse.

O secretário informou também que há outro terreno privado em vista da prefeitura, tendo já sido elaborado projeto base para a construção e instalação nesse novo local. Segundo ele, a Secretaria de Planejamento está em negociação de valores e adequações para locação ou compra do terreno. Guido disse que o espaço tem 632 metros quadrados de construção, porém não quis revelar a localização. Igor Oliveira (MDB) - presidente da Comissão, contestou:

"Nós da Comissão estamos aqui para somar. Sinceramente eu não consigo entender o porquê dessa ordem de não revelar o local. É preciso que se respeite o trabalho que foi iniciado em 2017 aqui na Câmara. Vamos ter que tomar providências demonstrando a força desse legislativo, que é independente e tem como prerrogativa fiscalizar o executivo", disse.

Jean Corauci (PDT) também demonstrou indignação, já que há anos a população espera pela construção do segundo Bom Prato em Ribeirão.

"Se nós não podemos saber onde é o terreno, também podemos pensar que o projeto não vai sair do lugar. A população quer saber onde será o novo Bom Prato, só isso", afirmou.

O vereador Adauto Marmita (PR) lembrou da importância da transparência nas ações da prefeitura.

"A gente deve ter transparência nas ações, e a prefeitura deve nos respeitar enquanto vereadores", disse.

Diante do exposto, a Comissão deverá ouvir o Secretário de Planejamento para explicações detalhadas sobre os trâmites relacionados ao novo local pretendido para o restaurante.

"Trata-se de dinheiro público  e nossa missão é fiscalizar de que maneira estão sendo feitos os trâmites", comentou Igor Oliveira ressaltando o trabalho da Comissão, que acompanha passo a passo o executivo.

"Se essa CEE não tivesse sido criada, sequer estaríamos falando da segunda unidade do Bom Prato em Ribeirão Preto, por isso vamos continuar trabalhando forte para o projeto sair do papel", finalizou.

Por Marco Aurélio Tarlá